O acidente envolvendo Kayky Brito ganhou duas reviravoltas surpreendentes 14 dias após o ator receber alta do hospital, onde ficou internado por 27 dias. O Ministério Público através do promotor Márcio Almeida pediu a autuação de Bruno de Luca por omissão de socorro ao ator. O apresentador e amigo de Kayky estava com ele na madrugada do acidente em um quiosque da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e deixou o local sem acionar o socorro e tampouco se aproximar do artista.
Bruno, cuja família foi desmascarada por influencer, alegou que não se lembrava dos fatos e que só foi informado na manhã de 2 de setembro, horas após o acidente, que a vítima do atropelamento era Kayky. Por outro lado, testemunhas afirmaram que avisaram o apresentador de que o irmão de Sthefany Brito havia sido atingido por um carro de aplicativo.
A informação do pedido do MP é do colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo", nesta sexta-feira (13). Vale lembrar que o delegado que cuidou da investigação relatou que Bruno não seria indiciado uma vez que cabia ao motorista Diones Coelho da Silva prestar socorro a Kayky, o que foi feito por ele.
Desde o acidente, Bruno tenta visitar o artista, mas o irmão de Sthefany se mostra, por ora, contrário à visita. Nesta semana, Kayky não fez menção ao amigo no primeiro vídeo que gravou após o acidente, que o deixou entubado por 11 dias e quase três semanas na UTI.
Já a segunda reviravolta envolvem Kayky e Diones. O MP solicitou que o artista manifeste a pretensão de uma representação contra Diones por lesão corporal culposa, quando "alguém, sem intenção de causar danos, age de forma irresponsável e acaba por ferir outra pessoa", de acordo com um escritório de advocacia.
Além de ter prestado socorro a Kayky, Diones estava muito abaixo do limite de velocidade permitido no local (a máxima é de 70km/h e a perícia apontou 48km/h) e tentou desviar do ator. A perícia constatou que seria impossível naquelas condições o motorista não atingir Kayky, que atravessou a pista correndo.